20.9.12

Leitores das Paisagens Literárias










Para além da participação regular na Comunidade de Leitores das Paisagens Literárias (IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional e Fabula Urbis), realizou-se uma apresentação do Projecto de Itinerários Poéticos na sessão de 15 de Setembro  na Livraria Fabula Urbis http://paisagensliterarias.ielt.org/paisagens

17.8.12

Lisboa: O mito é o nada que é tudo


Foi publicado um artigo com o título "Lisboa: O mito é o nada que é tudo",  in AA. VV., "Natureza e cidades: O viver entre águas doces e salgadas" , Ed.: PUC Goiás, 2012, p. 274-286 – ISBN 978-85-7103-795-3 (coord. Prof. Gercinair Silvério Gandara no âmbito do Programa de Post Doutoramento da Universidade Federal de Goiás, Brasil)


Resumo
Lisboa tem um imaginário profundamente ligado ao mar e ao Tejo, facto que se reflecte no olhar que os poetas lhe dedicam, a comprová-lo temos uma extensa produção poética sobre a cidade. A poesia, os mitos e as lendas constituem património intangível, devendo por esta razão ser acautelados e preservados, por via de dinâmicas desenvolvidas no âmbito do design que possibilitem a sua inteligibilidade e fruição. A preservação deste património, assume particular importância numa era de globalização generalizada, como forma de preservação das idiossincrasias locais e da diversidade global.


Palavras-chave
Lisboa, Tejo, poesia, património intangível, design

28.4.12

Dia Mundial do Design de Comunicação


27 de Abril


















Visita ao MUDE com uma turma do 1º ano do Curso de Mestrado de Design de Comunicação

Workshop Communication Design























Participação como oradora convidada no “Workshop, Communication Design" realizado no âmbito da VI edição do Curso de Doutoramento em Design da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa

Neste workshop procedeu-se à apresentação da investigação, com principal enfoque na problemática da globalização, analisando-se o contributo que o design pode ter na preservação da diversidade cultural. 

Numa segunda parte do workshop, e por se estar perante um grupo de observadores privilegiados (designers e investigadores), foi desenvolvido trabalho no sentido de validação do programa conceptual de design, bem como os veículos e meios preconizados para comunicar a poesia enquanto Património Intangível de Lisboa. 

23.3.12

Itinerários Culturais Temáticos





Participação como docente convidada na II edição do “Curso Ciência, Tecnologia e Cidadania”, do Programa de Formação para Seniores da Universidade da Técnica de Lisboa, no âmbito do módulo “História, Arte e Cultura”

Nesta aula abordou-se a temática dos Itinerários Culturais, enquanto elementos dinâmicos da comunicação cultural, por permitirem uma visão plural das particularidades que o integram, sejam de ordem histórica cultural e humana. 

“Um Itinerário Cultural conecta e inter-relaciona a geografia e os bens patrimoniais mais diversos, para formar um todo unitário.”

Carta dos Itinerários Culturais 2008. Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios (Icomos)


16.2.12

Oficina Lisboa nas narrativas


Participação na oficina “Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea” (Lisboa, 1 a 8 de Fevereiro de 2012), desenvolvida no âmbito do projecto de investigação “Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental”. Organização: IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional, em parceria com o IHC - Instituto de História Contemporânea e a Livraria/Editora Fabula Urbis (Projecto apoiado por Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Instituto Francês e EGEAC).

26.1.12

Trazias de Lisboa




Trazias de Lisboa o que em Lisboa
é um apelo do mar: um mais além.
Trazias Índias e naufrágios. Fado e Madragoa.
E o cheiro a sul que só Lisboa tem.

Trazias de Lisboa a velha nau
que nos fez e desfez (em Lisboa por fazer).
Trazias a saudade e o escravo Jau
pedindo por Camões (em Lisboa a morrer).

Trazias de Lisboa a nossa vida
parada no Rossio: nau partida
em Lisboa a partir (Ó glória vã
não mais não mais que uma bandeira rota).

Trazias de Lisboa uma gaivota.
E era manhã.

Manuel Alegre, in Obra Poética